quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mas ela já tinha contado os segredos!

14 anos depois de ter "chocado" o mundo com a revelação do que acontecia em seu dia a dia durante uma turnê, como ela pensava, qual era sua personalidade (mesmo que fosse inventada) e ensinado a todos o que era ser uma celebridade, Madonna resolveu que deveria mostrar ao mundo que o tempo tinha passado e que ela havia mudado, e o que acontecia em seu dia a dia e durante uma turnê não era mais do mesmo jeito, para ela, que era uma "nova" mulher.



E durante a Re-invention Tour no ano de 2004, Madonna foi seguida pelas câmeras com a direção de Jonas Akerlund para contar ao mundo e aos fãs qual era o segredo, se é que a gente não não tinha visto tudo. Mas não tinha mesmo!







mais, em breve...

domingo, 26 de junho de 2011

10 anos depois - O que sente uma guerreira

Não é um vídeo de ótima qualidade, mas foi o único que eu achei.




Na transmissão do show em Michigan em 26 de agosto de 2001, pudemos contar com algo de diferente na filmagem, como a performance no palco em What it feels like for a girl, que não está no DVD, que contém o vídeo dos telões.



A faixa What it feels like for a girl, de Music, assume diversas vibrações diferentes, de acordo com cada tipo que uma mulher pode ser: encontramos uma certa doçura na versão do álbum, mas uma mulher alucinada na versão para o videoclipe, de Paul Oakenfold e também a mulher guerreira no caso do show.


Três dançarinas continuam a luta das performances anteriores, trazendo toda a força e coragem que a mulher pode ou deve ter diante das situações na vida, em contraste com a mulher abusada apresentada no vídeo... enfim, uma mistura de sensações como muitas mulheres sentem em momentos em que tem que mostrar o que tem e se adaptar.



Madonna vai travando a luta até hoje.

sábado, 25 de junho de 2011

10 anos depois - O erro, o acerto




Tudo errado.


Microfone que cai, dançarino que esbarra, Madonna desequilibra. Tudo errado, ao vivo. Quem conhece Madonna já imagina o tamanho da raiva que sentiu na hora. MAS voltou á música no momento certo, na exata parte que deveria estar.








Quem faz ao vivo sabe o que faz.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

10 anos depois - Palco de luz e escuridão





Palco de formato não convencional, cheio de fumaça e telões, para uma expressão artística cheia de trevas mas cercada de luzes.

Desenho de Bruce Rodgers, luzes de Peter Morse.

sábado, 18 de junho de 2011

10 anos depois - HBO Special

26 de agosto de 2001, Madonna ao vivo em transmissão pelo canal HBO, do The Palace of Auburn Hills em Michigan.

Direção de Hamish Hamilton.

Com o nome de Madonna Live! – Drowned World Tour 2001, um sucesso de público como audiência na TV e no local, com 34,407 ingressons vendidos, ou seja, TODOS.


A HBO Brasil também trouxe esta transmissão e nos deu a oportunidade de ver os bastidores e entrevistas, com legenda, o que muitos agradecem.



Aí está:





A mesma gravação foi utilizada para o DVD lançado em 13 de novembro de 2001, com pequenas diferenças em ângulos de câmera e a performance de dançarinas em luta durante What it feels like for a girl, que foi substituida pelo video que passava nos telões...



10 anos depois - O estagiário






Stuart David Price, nascido em 1977 em Londres, Inglaterra, já tinha uma carreira na música eletrônica, já experimantava sons e lançava álbuns desde o final dos anos 90, quando foi apresentado pelo produtor Mirwais Ahmadzi a Madonna. Incluído na direção musical da Drowned World Tour, recriando músicas para o show e participando da bando no palco, Stuart ganhou importância e pode ainda compor para seu próximo álbum, além de realizar alguns remixes para seus singles, até chegar a ser o produtor principal de um disco, em 2005.



É como se Madonna o amadurecesse nos palcos e moldasse até o que ela gosta, para quando sentir que ele poderia dar o que ela precisava num disco, então passar o trabalho para ele...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

10 anos depois - A guitarrista

Foi na Drowned World Tour que Madonna estreou como guitarrista. Seu bíceps forte de 42 anos segurando guitarra foi reproduzido em jornais e revistas do mundo todo.


Após começar a tomar aulas de violão com Monte Pittman, que depois acabou incorporado a sua banda, ela possivelmente viu aí a possibilidade de fazer mais alguma coisa que ninguém esperava, ao invés de dar razão aos pobres mortais que (já naquele tempo) a chamavam de velha. Afinal, muitas de 20 aninhos não fazem metade disso.





Em uma performance rude como Candy perfume girl, mostrou como fazer muito barulho, falar palavrão e continuar sendo uma artista pop.
Ou no simples violão de Don't tell me ou secret, mostro como fazer um sucesso pop mais intimo e puro.
E no violão apaixonado em La isla bonita, mostra que ama os latinos e pode dialogar com eles pela música.









E claro, impossivel não lembrar que foi assim que ela começou, no rock de garagem, bateria e guitarra e gritaria.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

10 anos depois - A light above my head

Fotografia do alto, tirada por Andreas Gursky no show do dia 13 de setembro de 2001, dois dias após os atentados em Nova York, como citado no post anterior.

A enorme foto foi dada com dedicatória a Madonna, que em algum momento passou para outra pessoa e no começo de 2009, foi a leilão.


 fonte: madonnascrapbook.blogspot




Olhe bem, e capte a energia.

10 anos depois - O inferno

Madonna entra no palco com uma kilt com as cores da bandeira americana.

Ao final da performance de Mer Girl, ela aponta a espingarda para o dançarino. Ela hesita, coloca a arma no lugar e vai até ele, passando os braços por seus ombros e os dois descem do palco.

Após cantar I deseve it, diz ao público "Deus abençoe a América".

Ela não canta The funny song e passa direto para Secret, mas antes diz " Se você quer mudar o mundo, comece mudando você mesmo".


foto: site mad-eyes.com


Essa foi a noite de 13 de setembro, duas após o dia mais terrível da nossa geração.


No dia 11 de setembro, Madonna tinha um show da Drowned World Tour para acontecer em Los Angeles.
Mas, o mundo parou.
O show, claro, foi cancelado, mas no dia 13 ela retomou o programa realizando ainda nos EUA um show mais emotivo, pesado e triste, por causa do que o mundo tinha acabado de ver.





Foi quando infelizmente, a turnê pelo mundo submerso ganhou sentido. Agora aquela escuridão fazia todo o sentido, era o mundo em que estávamos vivendo, aquele apocalipse do livro que deu nome ao show, era o nosso.

Em um momento do show, ela diz:

"Any of you who purchased a ticket to the show tonight will be contributing to a fund that will be for children orphaned by this tragedy, so thank you all. Now on a personal note I think that each and every one of us should look inside our own hearts and examine our own personal acts of terrorism, hatred, intolerance, negativity, the list goes on and on, we're all responsible. If you are homophobic or racist or hate, you contributed to this disaster. It's not just Bin Laden, it's all of us, we've all contributed to hatred in the world today. And I would like to have one minute of silence to say a prayer for those who have died; to say a prayer for the friends and families of those who have died; to say a prayer for the rescuers who have worked night and day to rescue people from the rubble. And most of all say a prayer for anyone who thinks that it is right to kill in the name of God. Where there is violence, there is no God. Let's have a moment of silence. Hold hands with those around you. Or stay still and reflect."


Resumindo para o português, sem medo, Madonna disse que todos nós contribuímos um pouco para aquela tragédia, para o ódio que devasta o mundo, quando somos homofóbicos, racistas e odiamos alguém. Nós fazemos parte dessa negatividade. Onde há violência não há Deus. Vamos rezar por aqueles que pensam que é certo matar em nome de Deus.
A renda daquela noite foi destinada a cuidados com crianças órfãs por causa dos atentados.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

10 anos depois - O paraíso

 


Dirigido por Dago Gonzales, da empresa de produção de vídeos Veneno. Inc, filmado em maio de 2001 para exibição na performance da música.

domingo, 12 de junho de 2011

10 anos depois - Filmando

A Drowned World Tour trouxe mais uma novidade em relação a shows anteriores de Madonna, que foram os telões utilizados no palco para complementar a performance e imagens no cenário. Além disso, também surgem aí os famosos backdrops, que são os vídeos que acompanham a música, como um videoclipe para ela, sendo que alguns videos feitos para turnês são até melhores que os que são feitos para promoção de um single. 

E um dos mais belos destes videos foi para a faixa Paradise (not for me), do álbum Music, e primeira performance do segundo bloco do show. Madonna não estava no palco, os bailarinos ganhavam a vez e a sua personagem gueixa aparecia se preparando, para um sacrifício, ou uma luta, do vídeo ela surgia para o palco, criando interação entre as duas partes, como uma memória anterior ao seu surgimento.








Mas essa magia é toda quebrada quando você vê sua preparação para as filmagens deste vídeo... a gueixa desmontada... e aquela cara de "mais um dia de trabalho...".






sábado, 11 de junho de 2011

10 anos depois - You'll see















Nova York
Boston
Miami
Philadelfia


You'll see ao vivo na Drowned World Tour. Não se sabe o por quê, mas em shows nos Estados Unidos no lugar de Gone, Madonna cantou essa música, talvez pela proximidade com o bloco "latino" que viria a seguir... ou por que algo nas cidades americanas a lembra de algum latino...

Ou por quê ela já tivesse ensaiado essa música para o show , mas não entrou na escolha final de músicas, assim como Rain e I want you.


E, infelizmnete, como extras de dvd nunca foram o forte dos registros de Madonna, não temos uma filmagem oficial, apenas registros de fãs.


E ficou tão bela...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

10 anos depois - O livro




"O ano é 2145 e Londres está debaixo de água, devido a um ligeiro aumento na temperatura em todo o mundo. Na verdade, uma grande parte do mundo tornou-se pântano ou deserto,  as massas de terra se alteraram, levando a maior parte da humanidade a regiões de cada vez mais reduzida possibilidade de habitar.

A história começa com uma pequena equipe de investigação de ciência que está prestes a sair do que sobrou de Londres - um pântano virtual, habitado por gigantes lagartos e jacarés devoradores de homens. O Dr. Robert Kerns e vários membros da equipe estão tendo sonhos estranhos em que eles estão se tornando outras formas de vida, algo entre lagartos e humanos, e sendo levados instintivamente a permanecer no pântano e torná-lo sua casa.
Quando os outros cientistas e militares, finalmente saem do local em busca de novas terras, O Dr.  Kerns, uma colega cientista, o Dr. Bodkin, e a amante de Kerns, Beatrice , escondem-se e os vê partir. Eles ficam para ver o que vai acontecer e como eles sucumbem mais e mais para seus sonhos de devolução.

Mas aparece um albino chamado Strangman, liderando um bando de piratas selvagens em exploração de novas terra, encontrando crocodilos e jacarés assassinos. Strangman tem suas próprias idéias do novo mundo, e ele planeja roubar tanto do velho mundo possível antes que ele desapareça. Uma tensão desenvolve-se entre eles: Strangman quer Beatrice para ele.

Finalmente, quando Bodkin tenta impedi-lo de drenagem da lagoa para que ele possa invadir os restos submarino de Londres, Strangman prende Beatrice e caça Bodkin até matá-lo. Ele quer se tornar um exemplo para Kerns, então ele o crucifica para o gozo dos seus homens, permitindo-lhes realizar estranhos rituais simbólicos e tribalistas em seu corpo, torturá-lo e levá-lo a uma morte lenta.

Kerns consegue sobreviver, e tenta resgatar Beatrice de Strangman. Mas o albino está prestes a matá-los, quando os militares chegam para salvá-los. Kerns fica frustrado e Strangman se alia aos militares para tentar ainda conseguir os restos de Londres enquanto Kerns planeja afundar aquele pântano e escapar. Terminamos com Kerns fugirndo para as florestas pantanosas em busca do novo mundo, impulsionado por seus sonhos e instintos."









Esse é o resumo do resumo do enredo principal do livro The Drowned World, do autor de Ficção científica J.G. Ballard. É um dos  livros de uma série apocalíptica que começa com The wind from nowhere, depois passa para The drowned world, então para The burning world  e termina em The Crystal world, sendo que nos títulos já notamos a presença do ar, água, fogo e terra. Esses contos que mostravam como o mundo se torna perigoso e destruído pela ação humana pelo tempo, combina perfeitamente com o mundo em que vivemos hoje e que Madonna já visualizava em 2001, pouco antes do ataque terrorista que definiu os rumos da humanidade para a década que começava.






A história não está presente no show, mas a idéia de escuridão e necessidade de transformação sim, mais ligada a auto-descoberta e mudança da cantora. Os quatro elementos também estão lá e toda a dramaticidade da batalha pela auto-preservação.




Madonna foi fundo no diálogo entre a história do livro e sua própria história e aliou os dois momentos, que claramente mostravam o quanto ela estava chocada com a quantidade de coisas que dentro dele buscavam por resposta e mudança, o que é principal, pois sem mudança não haverá resultado.






É para todos os fãs pensarem.





quinta-feira, 9 de junho de 2011

10 anos depois - A estréia

10 anos atrás, Madonna estreava em Barcelona, Espanha, a Drowned World Tour, a turnê do mundo submerso, ou afundado. Ela estava excursionando nesse mundo afundado, no caso, o nosso.




Escuridão, neblina, cores cinzentas, árvore seca e sangue. Após toda a extravagância sexual dos últimos shows e daquele sorriso provocador, Madonna agora era séria, cheia de conteúdo psicologicamente tenso e performances que agregavam rebeldia á violência e melancolia. O sofrimento da Gueixa era o sofrimento da diva do pop que se prostituiu (gueixas não são prostitutas!) e foi consumida por todos e agora wueria saber: o que eu faço da minha alma? 

Seu alegre (gay) irmão não estava mais lá para brincar de palco teatral com ela. Agora ela tinha um dançarino capacho que podia se desdobrar para inovar em seu show e provar aos outros artistas que ela ainda mandava em tudo no mundo do pop e se alguém estava achando que ia ser a estrela do novo milênio era melhor se recolher.




E na noite do dia 09 de junho ela "chocou" a imprensa que esperava o que aquela jovem senhora ainda era capaz de mostrar em público mas se decepcionou com um show frio e cheio de questionamentos morais, que foram classificados como "uma mistura non-sense de coisas".

E mais uma vez ela mostrou como se faz um show: estudando, lendo, aprendendo, inventando e buscando referências novas. Criou um modelo de show que agora já está batido para todos e ela mesma, a divisão em blocos temáticos. Esse show teve a missão de cobrir os três últimos álbuns de estúdio, e duas turnês que ela deixou de fazer para realizar outros projetos. E ainda pegou no final toda a carga dramática de um dos eventos mais triste da história recente mundial, num clima que ela já previa nesse show apocalíptico.


Noite de abertura, imagens de imprensa:











Noite de abertura, fotos de fãs:







Imagens: site mad-eyes.com



Para mim, autor do blog, essa era a turnê do ápice da criação de Madonna e que tinha as melhores performances, mas foi superada no meu gosto pessoal pela Re-invention Tour.
Para muitos que se contentam com brilho e beleza, esse show é um espetáculo triste. 
Mas é o que eu acho que tem a performance mais incrível e grandiosa de todas as suas turnês: Frozen.








Mas, 10 anos se passaram e hoje olhamos para trás. Recomendo aos interessados, a leitura de notícias da época, assistirem filmes como Memórias de uma gueixa, O tigre e o dragão. Ler um pouco sobre a administração Bush. Ouvir Kraftwerk.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

10 anos depois - Punk

Punk


Rebelde, talvez. Ou... agressiva. Ou revolucionária? E quem eram aquelas criaturas com pontos de luz sobre o corpo e que soltavam fumaça? O universo heavy, denso, escuro e nublado do primeiro bloco da Drowned World Tour trazia Madonna e seus dançarinos, assim, visivelmente diferentes e á parte do mundo "comum", meio alucinados, meio eufóricos em volta da melancolia dela. Essa melancolia depois se transforma em dureza e depois em (possivelmente) esperança, no raio de luz...



E com o passar dos meses até a aparência mudou, além de detalhes nos figurinos.

Do cabelo liso da bandida de What it feels like for a girl, para a louca descabelada e já cansada no final.



Do kilt vermelho, para o kilt branco.
Da camiseta sobreposta em transparência, para a camiseta branca com rasgos, para a camiseta de um ombro cheia de zíperes.




Do kilt com a bandeira britânica na Inglaterra para o kilt de bandeira americana, após os atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos.





A mudança de figurino mostrava que ela pode se adaptar ao humor, ao local, ao momento, para vestir no "personagem" que ela é em cada tema nos palcos, mas isso pouco acontece nos shows de Madonna, que reluta em alterar performances para não alterar a "obra como foi concebida".


E este mundo submerso que ela trouxe, foi exatamante a antecipação da transformação mundial que estava por vir...

sábado, 4 de junho de 2011

10 anos depois - Country

Dean e Dan Catenacci são dois irmãos gêmeos nascidos no Canadá que compartilham a paixão pela moda. Foram para nova York estudar em 1983 e lançaram a primeira coleção com seus nomes já em 1986. Em 1991, mudaram-se para a itália onde trabalharam para Versace e Diesel. Logo após, tem sua marca DSquared reconhecida.

E em 2000 tiveram a graça de criar os figurinos country de Madonna para o video de Don't tell me. Após o sucesso do trabalho, ganharam a responsabilidade de criar figurinos para a Drowned World Tour.













Tanto no vídeo de Don't tell me, quanto no álbum Music e no bloco "country" do show, Madonna esteve muito próxima da cultura americana, a bandeira aparecia como kilt ou camiseta, dominava no video de American pie ( que não deveria ter entrado no disco e nem foi feita pra ele, e é um clássico americano), ela andava pelas estradas áridas dos desertos, típicas pick-ups americanas serviam de cenário, e no show gravado para o DVD ela orgulhosamente reproduz o sotaque "caipira" americano.



Daí, fica interessante pensar que seu álbum e turnês seguintes eram a extrema oposição a isso, era a quase negação desse orgulho, era o abandono do jeito americano de viver.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

10 anos depois - Gaultier

8 anos se passaram mas uma das melhores duplas da moda e música ainda pode se encontrar novamente: Madonna e Jean-Paul Gaultier.






Todos para o bloco oriental









Bloco "Latino"




Os blocos da Drowned World Tour tinham temas muito bem definidos e ricos. Suas referências eram múltiplas e exigiam clareza de informação ao mesmo tempo que poder e beleza, além de agilidade.

Então grande parte dos figurinos para a tour foi confiada ao estilista francês que imortalizou o sutiã cônico e os resultados foram os kimonos e roupas de luta para o bloco oriental/gueisha, o mais profundo do show, e também a sensual cantora latina do último bloco.

Não podemos esquecer dos figurinos dos dançarinos que completam o conjunto e participam do ambiente criado naquele bloco. Toda a emoção densa trazida pela viagem interna da gueisha e sua "ida para a luz", além do sacrifício nas mãos do guerreiro e do combate com os inimigos internos e externos, está clara no preto que cobre o vermelho em Frozen e depois se revela para a luta sangrenta em Sky fits heaven. As guerreiras que ajudam Madonna estão de branco, mais neutras para que ela se destaque e é possível até ver na filmagem para o DVD os ajudantes de palco que estão totalmente de preto para não aparecerem na performance. As gueishas backing vocals também estão de preto e se movimentam menos. Uma coreografia inspirada em artes marciais e tudo se completa e transmite essa tensão.



Glamour e poder da guerreira de 42 anos.